Adriana Lisboa
Publicou, entre outros livros, os romances Sinfonia em branco (Prêmio José Saramago), Azul corvo e Todos os santos, e os poemas de Parte da paisagem, Pequena música (menção honrosa no Prêmio Casa de las Américas), Deriva e O vivo. Seus livros foram traduzidos em mais de vinte países. Traduziu poemas de Margaret Atwood, romances de Emily Brontë, Charlotte Brontë e Cormac McCarthy e ensaios de Virginia Woolf e Maurice Blanchot, entre outros autores. Traduziu para o Selo Demônio Negro, juntamente com Mariana Ianelli, a antologia Dupla Noite, de Lezama Lima.
Mariana Lanelli
Publicou em 2019 Manuscrito do fogo, uma antologia de vinte anos de poesia. Em 2021, lançou Terra Natal, Moradas e América – um poema de amor. Menção honrosa no Prêmio Casa de las Américas com o livro Treva alvorada (2011). Foi quatro vezes finalista do Prêmio Jabuti em poesia e vencedora do Prêmio Bunge de Literatura (Juventude) em 2008. É também autora de três livros de crônicas e dois infantis. É curadora da página Poesia Brasileira do jornal Rascunho.
Augusto de Campos
É poeta, tradutor, ensaísta, crítico de literatura e música. Em 1951, publicou o seu primeiro livro de poemas, o rei menos o reino. Em 1952, com seu irmão Haroldo de Campos e Décio Pignatari, lançou a revista literária Noigandres, origem do Grupo Noigandres que iniciou o movimento internacional da Poesia Concreta no Brasil. Em 1956, participou da organização da Primeira Exposição Nacional de Arte Concreta (Artes Plásticas e Poesia), realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Sua obra veio a ser incluída, posteriormente, em muitas mostras, bem como em antologias internacionais como as publicações Concrete Poetry: an International Anthology, organizada por Stephen Bann (Londres, 1967), Concrete Poetry: a World View, por Mary Ellen Solt (University of Bloomington, Indiana, 1968), entre outras. Sua obra inclui as coletâneas de poesia VIVA VAIA (1979), Despoesia (1994), Não (2003) e Outro (2015), além dos livros-objeto Poemóbiles e Caixa preta, em colaboração com Julio Plaza. Sua contribuição para a cultura literária brasileira e à língua portuguesa é imensurável. Traduziu poetas trovadores provençais como Arnaut Daniel e Raimbaut d’Aurenga, entre outros; poetas russos como Anna Achmatowa, Boris Pasternak, Wladimir Majakowski, Ossip Mandelstam, Sergej Iessenin, Marina Zwetajewa; poetas de língua alemã como Alexander Blok, August Stramm, Friedrich Hölderlin, Arno Holz, Kurt Schwitters, Rainer Maria Rilke; os italianos Dante Alighieri, Guido Cavalcanti; de língua inglesa como Lord Byron, Hart Crane, e.e. cummings, Emily Dickinson, John Donne, Paul Fleming, Gerard Manley Hopkins, James Joyce, Gertrude Stein, Wallace Stevens, Dylan Thomas, William Butler Yeats, Marianne Moore, Sylvia Plath, Ezra Pound; os franceses Paul Valéry e Arthur Rimbaud; poetas de língua espanhola como argentinos Jorge Luis Borges e Oliverio Girondo, os mexicanos Octavio Paz e Soror Juana Inés de la Cruz, o chileno Vicente Huidobro, entre tantos outros.
Vanderley Mendonça
Editor do Selo Demônio Negro, é jornalista, designer, tipógrafo, esgrimista e tradutor. Lecionou Editoração na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo – ECA-USP. Estudou Colorimetria (Master’s Degree in Color Science) no RIT – Rochester Institut of Technology, Rochester, EUA, onde se especializou em Teoria das Cores. Traduziu, entre outros livros, Poesia Vista, antologia bilíngue do poeta catalão Joan Brossa (Amauta/Ateliê, 2005), Crimes Exemplares, de Max Aub (Amauta, 2003), Nunca aos Domingos, de Francisco Hinojosa (Amauta, 2005), Greguerías, de Ramón Gómez de La Serna (Selo Demônio Negro, 2010), Meninas que vestiam preto, antologia de mulheres da geração beat (Selo Demônio Negro, 2017), Mini-antologia da poesia holandesa e flamenga (Selo Demônio Negro, 2019), Poesia/Gedicht, de Hermann Hesse (Selo Demônio Negro, 2020). É autor do livro ILUMINURAS, (Ed. Patuá, 2013)
Jorge Henrique Bastos
Nasceu em Belém do Pará. Jornalista, editor e tradutor, viveu 16 anos em Portugal, onde colaborou em jornais e revistas como Diário de Lisboa, Independente, Expresso, Colóquio-Letras. Foi editor da Martins- Martins Fontes, Empório do Livro e B4 editores. Colabora na Folha de São Paulo e Cult. Organizou a primeira edição portuguesa do romance Macunaíma, de Mário de Andrade (Antígona, 1998). Publicou a antologia Poesia Contemporânea Brasileira – dos modernistas à actualidade (Antígona, 2002). No Brasil, organizou a primeira antologia do poeta Herberto Helder “O Corpo O Luxo A Obra (Iluminuras, 1999), Idade do Sol (Fenda, 1998), Hemorragia (incluir edições, 2012) e Rajadas (no prelo, Demônio Negro). Traduziu Yves Bonnefoy, Racine, Aloysius Bertrand, Ezra Pound, Walter Pater, Thomas Hardy, Mark Twain, César Vallejo, Vicente Huidobro.
Álvaro Faleiros
É professor de literatura francesa na USP. Publicou sete livros de poemas, dentre os quais, Coágulos (Iluminuras, 1995), Meio mundo (Ateliê, 2007) e Do centro dos edifícios (Selo [e], 2011). Como tradutor de poesia publicou: O Bestiário, de Guillaume Apollinaire (Iluminuras, 1997), Latitudes, 9 poetas do Québec (Noroît/Nankin, 2003), Descabelados, da poeta japonesa Yosano Akiko, em parceria com Donatella Natili (Unb, 2007); Caligramas de Apollinaire (Ateliê/UnB, 2008), Kalevala: primeiro poema (Ateliê, 2009), com José Bizerril, e Um lance de dados de Mallarmé (Ateliê, 2012). Para Selo Demônio Negro, traduziu, com Roberto Zular, O Cemitério Marinho, de Paul Valéry.
William Zeytounlian
É mestre em História, psicanalista, poeta e tradutor. Autor de Diáspora (Selo Demonio Negro, 2015). Traduziu toda a obra escrita em francês do poeta alemão Rainer Maria Rilke, reunida nos livros Pomares e As Quadras de Valais. Por uma década (2008 a 2018) foi um dos principais atletas da Seleção Brasileira de Esgrima; Cinco vezes Campeão Brasileiro também foi medalhista nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, 2011.
Horácio Costa
É formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Estudou, a partir de 1981, na Universidade de Nova Iorque, no Departamento de Espanhol-Português e doutorou-se, em 1986, na Universidade de Yale, em New Haven, com a dissertação José Saramago: do Neo-Realismo à Intertextualidade. Foi professor na Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM); É professor de Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo (USP). É autor, entre outros livros, de Satori (Iluminuras, 1989); O Livro dos fracta (Iluminuras, 1990); The Very Short Stories (Iluminuras, 1991); O Menino e o Travesseiro (Geração, 1993); Quadragésimo (Ateliê Editorial, 1999); Fracta: antologia poética, seleção de Haroldo de Campos (Perspectiva, 2004); Paulistanas / Homoeróticas (Lumme editor, 2007); Ravenalas (Selo Demônio Negro, 2008); Ciclópico olho (Selo Demônio Negro, 2011); 11/12 onze duodécimos (Lumme editor, 2014); A hora e a vez de Candy Darling (Martelo, 2016) e da tradução de Pedra de Sol, Octavio Paz (Selo Demônio Negro, 2010).
Dirceu Villa
É poeta, ensaísta, tradutor, professor e doutor em literatura. Além de seus livros, tem poemas publicados em revistas como Ácaro, Cult, Ciência e Cultura, Modo de Usar & Co., Celuzlose, IHU, Metáfora, além de publicações estrangeiras, como Rattapallax, Poetry Wales, Alforja, Alba & Neue Rundschau. Traduziu Lustra, de Ezra Pound (Selo Demônio Negro, 2011), e organizou a antologia de doze poetas brasileiros contemporâneos para a revista La Otra, do México.
Matheus Guménin Barreto
É poeta e tradutor mato-grossense (1992, Cuiabá), um dos editores da revista Ruído Manifesto. É autor dos livros A máquina de carregar nadas (7Letras, 2017), Poemas em torno do chão & Primeiros poemas (Carlini & Caniato, 2018) e Mesmo que seja noite (Corsário-Satã, 2020). Tem poemas traduzidos para o inglês, o espanhol, o alemão e o catalão; publicados em revistas no Brasil, na Espanha e em Portugal. Publicou em periódicos ou em livros traduções de Bertolt Brecht, Ingeborg Bachmann, Johannes Bobrowski, Nelly Sachs, Paul Celan, Peter Waterhouse, Rainer Maria Rilke e outros.
Henrique Provinzano
É poeta e tradutor. Foi membro do corpo editorial da Cisma – revista de crítica literária e tradução. Em 2020, traduziu e organizou: Estilhaços – Antologia de poesia haitiana contemporânea (Selo Demônio Negro) publicou o livro de poesia Quatro Cantos, 2020 (Ed. Patuá). É pesquisador da obra do pensador e escritor martinicano Édouard Glissant.
Piotr Kilanowski
É tradutor, mestre em Teoria da Literatura (Universidade de Brasília) e doutor em Literatura (Universidade Federal de Santa Catarina, 2018). Desde 2009 é professor de Língua e Literatura Polonesa no curso de Letras – Polonês da Universidade Federal do Paraná. Traduziu Zbigniew Herbert, Jerzy Ficowski, Wislawa Szymborska, Wladyslaw Szlengel, Irit Amiel, Krystyna Dbrowska e Anna Swirszczynska para o português e o poeta brasileiro Paulo Leminski para o polonês. Pesquisa poesia literatura polonesa, cinema polonês e história e literatura do Holocausto, especialmente a do Gueto de Varsóvia. Coordena o Centro de Estudos Poloneses na UFPR e grupo de pesquisa de literatura polonesa Cogito.
Marcelo Barbão
É tradutor, escritor e editor. Lançou os romances Acaricia meu sonho e A mulher sem palavras. Publicou contos em antologias, como Os 100 menores contos brasileiros do século, Doze e 90-00 Cuentos brasileiros contemporâneos (antologia publicada no Peru e no México). Em 2004, iniciou o projeto editorial da Amauta, publicando autores de língua espanhola inéditos no Brasil. Desde 2008, vive em Buenos Aires e, recentemente, começou a se dedicar ao estudo da literatura oriental.
Daniel Dago
É tradutor, escritor e editor. Lançou os romances Acaricia meu sonho e A mulher sem palavras. Publicou contos em antologias, como Os 100 menores contos brasileiros do século, Doze e 90-00 Cuentos brasileiros contemporâneos (antologia publicada no Peru e no México). Em 2004, iniciou o projeto editorial da Amauta, publicando autores de língua espanhola inéditos no Brasil. Desde 2008, vive em Buenos Aires e, recentemente, começou a se dedicar ao estudo da literatura oriental.
Roberto Zular
É doutor em Língua e Literatura Francesa e professor do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (Universidade de São Paulo – USP). Publicou o poemário Superfície, Transparência, Espelho, premiado no projeto Nascente de 1993. Juntamente com Verónica Galindez Jorge traduziu e organizou o livro Dois ao Cubo – Alguma poesia francesa contemporânea (Olavobrás) e Estilhaço (Annablume, 2010). Dedica-se atualmente ao estudo da oralidade e da voz.
Rubens Chinali
É poeta e tradutor. Traduziu Walt Whitman, John Milton e Ezra Pound, além de poemas do anglo-saxão. Atualmente trabalha em seu primeiro livro, e com a tradução do inglês Alfred Tennyson. Possui publicações no blog Escamandro e na revista (n.t.) Revista Literária em Tradução.
Simone Homem de Mel
É escritora e tradutora. Mestre em Literatura Alemã (Univ. de Colônia, Alemanha) e doutora em Estudos da Tradução (Univ. Federal de Santa Catarina). Na Alemanha trabalhou como dramaturgista, libretista de ópera, tradutora e redatora. Escreveu libretti para as óperas Orpheus Kristall (música: Manfred Stahnke, Biennale für Neues Musiktheater, Munique, 2002), Keine Stille außer der des Windes (Nem Silêncio senão o do Vento, música: Sidney Corbett, Bremer Theater, 2007), UBU – eine musikalische Groteske (música: Sidney Corbett, Musiktheater im Revier, Gelsenkirchen, 2012). Seus poemas em português estão reunidos nos livros Périplos (São Paulo, Ateliê Editorial, 2005), Extravio Marinho (São Paulo, Ateliê Editorial, 2010), Terminal, à Escrita (São Paulo, Lumme Editor, 2015) e Augusto de Campos – Poesie (antologia traduzida para o alemão, Selo Demônio Negro, 2019).