Todos os cachorros são azuis
Autor: Rodrigo de Souza Leão
Capa Dura – 16×23 cm – 142 págs
ISBN 978-84-66423-66-2
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Passados 10 anos dos lançamentos póstumos de Me roubaram uns dias contados, O Esquizoide, Carbono Pautado e da publicação no exterior de Todos os cachorros são azuis, editado em Londres (tradução de Stefan Tobler e Zoë Perry) e no México (2013, com tradução de Juan Pablo Villalobos), o Selo Demônio Negro relança a obra completa de Rodrigo de Souza Leão, iniciando com esta edição especial de Todos os Cachorros São Azuis, um livro sobre um homem que tem alucinações, acredita piamente nelas e as transforma em narrativas. O autor narra o princípio de seus surtos psicóticos. Segundo ele, quando adolescente engoliu um grilo, que se tornou um chip em seu cérebro, um chip que ao mesmo tempo registra e difunde seus pensamentos. O narrador é um espião de si mesmo, sempre cometendo o crime de transparecer aquilo que lhe é mais íntimo; neste processo, os pais, os parentes e os médicos, ao tentar lhe administrar remédios, se tornam monstros, que querem arrancar do protagonista suas con ssões mais escondidas. Apaixonado pela poesia de Rimbaud, Rodrigo de Souza Leão viveu o sofrimento de lidar com sua esquizofrenia, o que o levou à morte precoce (morreu no Rio de Janeiro, em 02 de julho de 2009, com apenas 44 anos). Sobre o horror ao tratamento concedido aos loucos em hospício, disse numa entrevista: “São lugares tão bonitos que lembram cemitérios.”
“Tomara que exista eternidade. Nos meus livros. Na minha música. Nas minhas telas. Tomara que exista outra vida. Esta foi pequena pra mim”, escreveu Rodrigo em sua carta de despedida.
Sobre o autor
Rodrigo Antonio de Souza Leão (Rio de Janeiro, 4 de novembro de 1965 – Rio de Janeiro, 2 de julho de 2009) foi um jornalista, músico, poeta, prosador e pintor brasileiro.
Rodrigo é autor de livros, como: “Todos os cachorros são azuis” (virou peça teatral adapta por Ramon Mello), “Me roubaram uns dias contados” (romance póstumo que será adaptado para o cinema), “O Esquizoide — Coração na Boca” (romance póstumo que será adaptado para o cinema por Felipe Bragança), “Há Flores na Pele” e “Carbono Pautado”, entre outros. Foi um dos autores premiados no Prêmio São Paulo de Melhor Livro edição 2008.
Foi vocalista da banda Pátria Armada e fundador e coeditor da Zunái — Revista de Poesia & Debates.